Inicialmente preocupados com o
anúncio messiânico aos judeus, já na segunda geração de convertidos a
compreensão que o Evangelho (Boa Nova) do Reinado de Deus (anunciado por Jesus)
ia além do mundo cultural judaico, mas era uma Boa Nova para todos os povos. O
surgimento de comunidades gentílicas e comunidades multiculturais logo foi
compreendido como ação do Espírito Santo (Veja por exemplo, o envio de Paulo e
Barnabé pela Igreja de Antioquia, em Atos 13.1-3).
A ação missionária começava na sinagoga, mas ia além, incluindo os prosélitos e os gentios. Assim, desde o início, a missão foi entendida como “apresentar a Boa Nova do Reinado de Deus ao mundo”, onde quer se se vá. Ao mesmo tempo, o cuidado diaconal com os mais pobres, as viúvas, os órfãos, os enfermos. Assim, a "martiria" e a "diaconia" criavam a "koinonia"!
A missão não se baseava em realizar ritos, mas em testemunho profético e pregação do ensino de Jesus. As comunidades nascentes eram bem diversas, não havia rigor de ritual, usos e costumes ou qualquer postura dogmática sobre “verdade”; tudo se resumia no “kerygma” (cf. Atos 2.14-36; Atos 3.11-26; Atos 7.1-53 e outros) e a nova visão de mundo que o kerygma apresentava.
As pequenas comunidades resultantes desse anúncio se organizavam de forma diversa e procuravam desenvolver sua ação através da solidariedade (diakonia), do testemunho (martiria) e das reuniões de partilha e comunhão (koinonia), ao mesmo tempo sob as tensões da perseguição e exclusão social que padeciam.
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Nota: este texto é parte de um artigo maior sobre Missão, ainda em fase de elaboração neste momento.
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