Vamos comparar a evolução da sociedade brasileira de 1959 com a de 2011. Esses cenários me foram passados por e-mail; obrigado João Henrique!
Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.
Ano 1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.
Ano 2011: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbi. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.
Cenário 2: Luís quebra o farol de um carro no seu bairro.
Ano 1959: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no trazeiro... A Luís nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
Ano 2011: Prendem o pai de Luís por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luís se volta para a droga, se torna traficante e fica preso num presídio especial para adolescentes.
Cenário 3: José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...
Ano 1959: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.
Ano 2011: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois processos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...Cenário 4: Disciplina escolar
Ano 1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava uma boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.
Ano 2011: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por faze-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e, para consolar o “coitado do menino”, compra uma moto para o filhinho.Ofereci assento a uma senhora no ônibus e levei esporro com ela dizendo que não precisa da minha falsa gentileza machista... por sua vez, um bando de adolescentes negou-se a dar lugar a mim e a outro senhor de terceira idade no assento reservado exatamente para gente como eu e ele, no metrô...
Pois é: cada vez mais somos uma sociedade de direitos sem deveres e sem educação !
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Pois é... É a modernidade!!! Tudo começou quando os pais, ao invés de serem educadores passaram a ser "amiguinhos" dos filhos. O respeito acabou, primeiramente em casa... depois na escola, onde a professora, que era a educadora, passou a ser ¨tia"!!! Agora entâo com esses Direitos dos Adolescentes a nossa sociedade virou isso que estamos assistindo!
ResponderExcluirA inversão de valores tem sido o pão amargo de cada dia. Tudo reduzido à horizontalidade, desapareceu a figura do mais experiente, o que mostra o caminho. Para onde iremos? Sem a noção de autoridade, a juventude se acha capaz de qualquer coisa, confundindo autoridade e autoritarismo. O comportamento drogado virou padrão,
ResponderExcluirNinguém está defendendo a violência, Telma, mas às vezes uns bons cascudos, daqueles que mais assustam do que provocam dor, resolvem!!!
ResponderExcluirSua análise está ótima, mas é conformista: então não dá pra mudar as coisas? Pára o mundo que eu vou descer!
Vc, que é professora, acha legal ter de aguentar moleque metido a besta e desaforo de aluno sem poder dar um corretivo por causa de uma coisa estranha chamada Conselho Tutelar, geralmente formado por pessoas cujo interesse é brincar de poder e de prestígio, ganhar algum e depois tentar ser vereador???
Meus pais não precisaram sofrer coerção de nenhum Conselho Tutelar e me educaram bem, me formaram e me permitiram desenvolver meus dons, e para isso, algumas vezes tiveram de mostrar que o poder estava com eles... A Escola Pública era Escola!!!
Ai de mim se chamasse uma professora de "tia", ou pelo nome...
Mas recordo com carinho a "Dona" Terezinha, a "Dona" Vilma, a "Dona" Margarida... mulheres jovens, Normalistas, que me alfabetizaram e me ensinaram valores de cidadania e de respeito pelas pessoas, em total coerência com meus pais...
Beijos.