6 de dez. de 2011

Querem mudar o nome da Árvore de Natal!!!

Árvore de NatalMais uma novidade “bizantina” nos EUA. Agora lá não se pode dizer “Arvore de Natal”, especialmente se for patrocinada por algum órgão governamental, em respeito aos não cristãos! Tem de chamar “Arvore de Festa”! É o tal politicamente correto…
Os ateus não devem se ofender com isso, com certeza, até porque curtem bem as festas de Natal, trocam presentes, tudo dentro dos conformes com a sociedade de consumo. Talvez o problema seja a população judia… mas os judeus sempre se deram bem nos EUA e nunca criaram caso com árvores de natal, afinal é parte da cultura do hemisfério norte celebrar o solstício de inverno com a árvore enfeitada com luzes e prendas. Os evangélicos não são, pois também são chegadinhos a uma árvore de Natal.  Não creio que os hinduístas sintam-se ofendidos com uma árvore de Natal. Restam os mulçumanos, talvez?
Interessante, porém, que em vários países confessionalmente não cristãos, os cristãos que lá vivem não se importam muito com as celebrações culturais daqueles povos. Mas em vários, os cristãos são perseguidos, não têm liberdade de culto, e às vezes vivem na clandestinidade. Que eu saiba, os EUA nunca deram importância para isso…
Posso compreender que nem todo mundo é obrigado a celebrar o Natal. Assim como ninguém deve ser obrigado a respeitar as sextas-feiras (dia sagrado dos mulçumanos), os sábados, o Pessach,  ou fazer um mês de jejum no Ramadã.
A questão é, caso haja ofensa em celebrar-se o Natal, porque manter o feriado? afinal, para que seria o feriado de natal? para festejar o quê? Se os EUA mantém feriado no Natal, porque a implicância com a árvore? incoerente é também celebrar o Dia de Ação de Graças, festa exclusivamente cristã e puritana… Talvez eles mudem o nome para Dia de Comer Peru…
Aliás, para que tornar o domingo um dia de descanso? isso não é também um costume cristão? Será que nos EUA os mulçumanos têm liberdade de não trabalhar nas sextas-feiras? e os judeus e todos os sabatistas nos sábados?  Não sei que dia da semana aconteceu a Independência dos EUA (e estou com preguiça de fazer cálculos); vamos supor que tenha sido numa quinta-feira. Seria mais coerente então eles reservarem as quintas-feiras para seu descanso semanal… (e nesse caso, ninguém iria gostar das sextas-feiras).
Fico pensando naqueles milhares de hinduístas que vivem nos EUA e são obrigados a sentir o cheiro dos hamburgues… alguns são realmente feitos com carne de vaca! Deviam proibir os hamburgues porque ofende os hindus. E nada de cachorro quente com salsicha de carne de porco, pois judeus e mulçumanos podem se ofender. Aliás, as propagandas de bebidas alcoólicas não ofendem os abstêmios?
Caramba! e lá eles chamam Papai Noel (Papai Natal) de Santa Claus, um título cristão, corruptela de São Nicolau! Logo vão mudar para Papai Coca-Cola, uma vez que o Papai Noel pintado de vermelho foi divulgado em 1931 para exatamente fazer propaganda da Coca-Cola e aumentar seu consumo durante o inverno (dezembro, no Norte, é inverno)!
Sinceramente, sabem o que eu acho? acho que os norte-americanos não sabem fazer sexo e vivem compensando sua libido frustrada com bizarrices “politicamente corretas”. Não incluo ai os canadenses e os mexicanos, também considerados norte-americanos. Os mexicanos são latinos e portanto, curtem sexo muito bem; os canadenses, pelo menos o pessoal do Quebec, pela sua tradição francesa, também devem saber tirar proveito da sexualidade…
O pior é que como aqui no Brasil está cheio de mico admirador da “curtura” estadunidense, logo vamos ter nossos libertários clamando pelo direito de desrespeitar a cultura como se Estado Laico significasse Estado sem fundamento cultural. Aliás, o conceito de Estado não é coisa de europeu? isso deve ofender a todo mundo que não seja europeu, obrigados a viver sob uma organização social imposta por uma cultura…
Cacete, o mundo está ficando muito chato!
===/===

Um comentário:

Obrigado pelo seu comentário.
Ele será submetido à avaliação, e se aprovado, será postado.
Este não é um blog de debates ou discussões, mas de reflexão.